O universo do marketing digital está mudando rapidamente. Com ele, também mudam as tendências de SEO (Search Engine Optimization). O conjunto de práticas que antes era sinônimo de ranqueamento e tráfego orgânico está passando por uma das maiores transformações de sua história.
Com a ascensão da inteligência artificial (IA), a mudança no comportamento dos usuários e o surgimento de novas formas de busca, as empresas precisam repensar completamente suas estratégias para se manterem competitivas.
7 tendências de SEO
Se antes bastava produzir conteúdo de qualidade e aplicar técnicas tradicionais de otimização, agora é preciso ir além: entender o novo cenário, adaptar-se às mudanças e, principalmente, colocar o usuário no centro de todas as decisões.
1. O novo papel do SEO
Durante muitos anos, o SEO foi visto como a arte de alcançar o topo do Google. No entanto, esse cenário está mudando rapidamente.
Conforme explica Neil Patel, especialista em SEO, a chegada do AI Overview, um novo modelo de busca baseado em inteligência artificial, está transformando a forma como os usuários consomem informação.
Agora, as respostas aparecem diretamente na página de resultados, muitas vezes sem a necessidade de cliques.
Segundo um estudo da Conversion, 60% das buscas no Google terminam em zero cliques, o que significa que o usuário encontra o que procura sem sair da página. Isso representa um grande desafio para empresas que dependem do tráfego orgânico.
Diante desse cenário, surge um novo conceito: o AEO (Answer Engine Optimization). Em resumo, o foco deixa de ser apenas aparecer nos resultados e passa a ser tornar-se parte da resposta entregue pelos mecanismos de busca e assistentes de IA.
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2. E-E-A-T: experiência e autoridade nunca foram tão importantes
Outra grande mudança é a valorização do conceito E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness – Experiência, Especialização, Autoridade e Confiabilidade).
Isso porque o Google dará cada vez mais peso à experiência das fontes. Ou seja, conteúdos produzidos por especialistas, com dados confiáveis e autoria reconhecida, terão mais chances de serem destacados nas respostas e nos resultados de busca.
Para aplicar essa tendência:
- destaque a experiência dos autores em suas páginas e artigos;
- inclua estudos de caso, depoimentos e provas sociais;
- garanta que seu conteúdo esteja livre de erros e cite fontes confiáveis.
Como afirma Neil Patel, a autoridade digital também vai além do site. Afinal, participar de entrevistas, eventos e podcasts fortalece a presença da marca e aumenta suas chances de ser referenciada nos resultados de IA.
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3. IA e aprendizado de máquina redefinindo a busca
A inteligência artificial já é parte essencial do funcionamento dos mecanismos de busca. O Google utiliza IA e aprendizado de máquina para compreender a intenção por trás das consultas e personalizar os resultados.
Isso significa que não basta mais criar conteúdo genérico. É preciso entender o que o usuário realmente busca e oferecer respostas relevantes, aprofundadas e personalizadas.
Além disso, a IA está abrindo caminho para novas métricas de sucesso.
Conforme destaca Patel, o tráfego orgânico e a taxa de cliques (CTR) podem não ser mais os principais indicadores de desempenho. Em vez disso, a visibilidade da marca nos resultados de IA e a taxa de conversão por canal tendem a ganhar mais relevância.
4. Search Everywhere Optimization
Se antes o Google era praticamente o único campo de batalha do SEO, agora a busca está se fragmentando. As pessoas estão pesquisando no TikTok, YouTube, Instagram, Reddit e até em assistentes de IA como ChatGPT e Perplexity.
De acordo com Neil Patel, o conceito de Search Everywhere Optimization é a resposta a essa fragmentação. Ou seja, as marcas precisam estar presentes em todos os lugares onde o público busca informação.
Isso envolve adaptar conteúdos para diferentes formatos e canais. No TikTok, por exemplo, legendas descritivas e hashtags estratégicas ajudam vídeos a serem encontrados. Já no YouTube, vídeos curtos e objetivos podem ser indexados diretamente nos resultados de busca do Google.
Confira: Como otimizar seus vídeos com SEO no TikTok e alcançar mais pessoas
5. Core Web Vitals e experiência do usuário no centro da estratégia
Os Core Web Vitals, métricas que avaliam a experiência do usuário em termos de velocidade, estabilidade e acessibilidade, continuarão sendo um fator crucial de ranqueamento.
Sites rápidos e responsivos têm prioridade nos resultados, principalmente com o avanço da indexação mobile-first.
Para aplicar essa tendência:
- otimize o tempo de carregamento do seu site;
- garanta que o layout seja responsivo em todos os dispositivos;
- revise periodicamente a experiência do usuário e identifique gargalos.
Em um mundo onde a atenção é cada vez mais disputada, páginas que demoram a carregar simplesmente perdem espaço.
6. Conteúdo multimídia e personalizado ganhando protagonismo
Com a saturação das palavras-chave e a competição cada vez mais acirrada, vídeos e imagens otimizados estão se tornando fundamentais para alcançar boas posições.
Conteúdos multimídia agregam valor, melhoram a experiência do usuário e aumentam as chances de exibição. Além disso, a personalização se tornou obrigatória: conteúdos centrados no usuário e que respondem diretamente à intenção de busca têm prioridade.
Entenda: A força do blog no marketing digital para empresas da área da saúde
7. A transição do SEO para o AEO e o GEO
Por fim, a evolução do SEO não para no AEO. Surge também o GEO (Generative Engine Optimization), focado em adaptar conteúdos aos modelos generativos que alimentam as respostas dos assistentes de IA.
Enquanto o SEO tradicional busca ranquear páginas, o AEO busca ser parte da resposta e o GEO trabalha para tornar o conteúdo mais fácil de ser interpretado e utilizado pelos mecanismos generativos.
Com 86% das empresas registrando aumento no custo por clique (CPC), segundo a Conversion, investir nessas novas abordagens pode ser a diferença entre perder espaço ou conquistar relevância em um cenário altamente competitivo.
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O SEO não morreu, ele evoluiu
Com a chegada da inteligência artificial e a fragmentação das buscas, o SEO deixou de ser uma estratégia estática e se tornou um processo contínuo de adaptação. Não se trata mais apenas de alcançar o topo do Google, mas de estar presente onde o público busca respostas.
A diferença é que, agora, precisamos pensar além do ranqueamento: construir autoridade, entregar valor e garantir presença em múltiplos canais são os novos pilares para colocar seu site nos primeiros resultados.
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