O mês de Julho Amarelo é dedicado às campanhas de conscientização sobre as hepatites virais, reforçando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento dessas infecções silenciosas que podem causar sérias complicações no fígado.
Para empresas de saúde, clínicas, hospitais e operadoras, participar dessa mobilização vai muito além de uma ação de marketing, pois é um compromisso social com a educação em saúde e o combate à desinformação.
Por que falar sobre hepatites virais?
As hepatites virais são infecções que acometem o fígado e, muitas vezes, não apresentam sintomas na fase inicial. Por isso, quando não diagnosticadas precocemente, podem evoluir de forma silenciosa por anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra milhares de casos dessas infecções todos os anos, sendo um grave problema de saúde pública. As hepatites A, B, C, D e E possuem diferentes formas de transmissão, prevenção e tratamento, sendo que apenas os tipos A e B têm vacinas disponíveis.
Por isso, campanhas de conscientização são fundamentais para alertar a população sobre os riscos, as formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.
Como criar campanhas de conscientização sobre hepatites virais com responsabilidade?
1. Baseie-se em fontes oficiais e científicas
Toda comunicação sobre saúde deve ser fundamentada em informações de órgãos oficiais, como:
- Ministério da Saúde;
- Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm);
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Isso garante que os conteúdos estejam alinhados às melhores práticas de saúde pública, evitando, assim, a disseminação de informações incorretas ou descontextualizadas.
Saiba mais: Conteúdo sobre saúde de qualidade: saiba como produzir e engajar para promover sua marca
2. Eduque, não assuste
O objetivo das campanhas de conscientização não deve ser gerar medo, mas sim promover o melhor entendimento sobre a doença, suas formas de transmissão, prevenção e tratamento.
Afinal, informações alarmistas podem gerar pânico e não são eficazes no engajamento. Por isso, opte por uma linguagem clara, acessível, acolhedora e empática.
3. Destaque informações práticas e úteis
Inclua em seus materiais:
- formas de transmissão de cada tipo de hepatite;
- dicas práticas de prevenção;
- benefícios da vacinação (para hepatite A e B);
- importância do uso de preservativos;
- cuidados com materiais perfurocortantes (alicates, seringas e lâminas, por exemplo);
- locais onde a população pode realizar testes gratuitos.
Essas informações têm alto valor para o público e fazem a diferença na tomada de decisões sobre cuidados com a saúde.
4. Promova o combate à desinformação
Aproveite a campanha para reforçar mensagens contra as fake news em saúde, por exemplo:
- a segurança das vacinas (especialmente contra hepatite B);
- a importância da vacinação infantil;
- desmistificação sobre efeitos colaterais de imunizantes;
- esclarecimento de que hepatite C tem tratamento e cura, mesmo sem vacina.
Aprofunde: Como a desinformação afeta decisões de saúde e o que fazer a respeito
5. Aposte em uma comunicação visual alinhada
O laço amarelo é o símbolo oficial da campanha Julho Amarelo. Portanto, utilize essa identidade visual nas peças da campanha:
- postagens em redes sociais;
- e-mails marketing;
- materiais impressos (se aplicável);
- banners em sites e aplicativos;
- ambientes físicos decorados (para clínicas, hospitais e unidades de saúde).
6. Utilize canais diversificados
Para ampliar o alcance, leve a campanha para diversos canais, por exemplo:
- redes sociais (Instagram, LinkedIn, Facebook, TikTok);
- blog institucional;
- newsletters;
- materiais educativos em unidades de saúde;
- vídeos curtos com informações práticas;
- palestras on-line ou presenciais.
7. Incentive a ação
Inclua chamadas para ações concretas, como:
- “Procure a unidade de saúde mais próxima e faça seu teste gratuito”;
- “Mantenha sua carteira de vacinação em dia”;
- “Compartilhe essa informação e ajude na prevenção”.
Saiba mais: Call to action no marketing da área de saúde: tudo que você precisa saber
8. Monitore e mensure os resultados
Acompanhe os indicadores e métricas da campanha, pois eles ajudam a aprimorar ações futuras, reduzindo erros e aumentando a assertividade da estratégia, como:
- alcance nas redes;
- engajamento (comentários, compartilhamentos);
- número de testes realizados (quando possível mensurar);
- feedbacks dos pacientes ou usuários.
Cuidados éticos nas campanhas de conscientização
Quando falamos de saúde, é fundamental observar algumas normas éticas:
- não prometer cura e nem garantir resultados;
- evitar conteúdos sensacionalistas;
- seguir as diretrizes do Código de Ética Médica e do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária;
- respeitar a privacidade e a confidencialidade dos pacientes;
- não expor imagens ou depoimentos sem consentimento formal.
Confira também: As vantagens de contratar uma agência de marketing especializada em saúde
Ao desenvolver campanhas de conscientização com conteúdos educativos, claros e alinhados às diretrizes éticas, sua empresa contribui diretamente para a redução dos casos de hepatites virais, bem como fortalece sua reputação no mercado.
Lembre-se: informação salva vidas.
Acesse o blog Wellmaker e confira mais dicas de Marketing e Comunicação em saúde. Ou então, entre em contato conosco para saber como podemos ajudar.