Muito além de números, metas e métricas, o marketing em saúde também é sobre pessoas. Afinal, em um setor onde confiança e acolhimento são essenciais, não dá mais para apostar em comunicações frias e distantes. É aí que entra um conceito cada vez mais relevante: a humanização no marketing.
Mais do que uma tendência, a humanização no marketing de saúde é uma estratégia inteligente para criar conexões reais com o público, gerar identificação com a marca, bem como fortalecer laços de confiança.
E o melhor: isso vale tanto para grandes redes quanto para clínicas, hospitais e operadoras de saúde. Se a sua empresa quer se destacar em meio a tantas mensagens genéricas por aí, vem entender como colocar isso em prática de forma autêntica.
Por que humanizar o marketing de saúde?
A saúde é uma área naturalmente sensível. Quem busca um hospital, plano ou clínica geralmente está enfrentando alguma dúvida, dor ou preocupação. Por isso, a forma como sua marca se comunica com esse público precisa refletir empatia, escuta e cuidado.
Mas quando falamos em humanização no marketing, não significa apenas “ser simpático” nos posts. Trata-se de criar uma comunicação que olha para o ser humano antes do consumidor, entendendo suas necessidades, dores e sentimentos.
Isso ajuda a:
- Criar vínculos de confiança com os pacientes;
- Aumentar o engajamento com a marca;
- Fortalecer a reputação institucional;
- Fidelizar e atrair novos usuários;
- Gerar experiências mais acolhedoras e significativas.
E o caminho para isso começa com uma mudança de postura: deixar de apenas informar e começar a se conectar.
Como aplicar a humanização no marketing de saúde nas empresas
É possível (e necessário) transformar a forma como sua empresa se apresenta e se relaciona com o público. A seguir, reunimos algumas estratégias para tornar a comunicação mais próxima e humana, mas sem perder a consistência e a credibilidade da sua marca.
1. Comunicação acessível e empática
De nada adianta investir em tecnologia, redes sociais ou automações se o público não entende o que sua empresa está dizendo. Portanto, um dos primeiros passos da humanização é usar linguagem simples e próxima, que realmente converse com as pessoas.
Evitar termos técnicos e burocráticos é uma fundamental. Fale com o seu público como se estivesse explicando algo para um amigo, com clareza, cuidado e respeito. Seja em campanhas, materiais informativos ou atendimento online, a forma como você se comunica faz toda a diferença na percepção da marca.
Confira: Social listening como estratégia para o marketing da sua empresa de saúde; saiba como usar!
2. Esteja presente nas redes sociais (de verdade!)
As redes sociais não são apenas canais de divulgação, são espaços para construir relacionamentos. Por isso, esqueça os posts frios e genéricos e aposte em uma presença mais conversacional e autêntica.
- Responda comentários e mensagens com atenção real (nada de respostas automáticas);
- Use stories para mostrar bastidores da empresa, causas que apoia ou datas relevantes;
- Engaje com conteúdos da sua comunidade;
- Crie publicações que tragam informação, acolhimento e escuta ativa.
Quando os pacientes sentem que estão sendo ouvidos, eles se aproximam da marca. E esse laço é o que cria uma comunidade fiel e engajada.
3. Invista em vídeos e conteúdos que gerem identificação
Os vídeos são uma ferramenta poderosa para gerar proximidade e emoção. Seja com depoimentos de pacientes (com permissão, claro), mostrando o dia a dia da equipe ou explicando um serviço de forma leve, o conteúdo em vídeo humaniza a marca e torna tudo mais real.
Além disso, vale apostar em storytelling (a arte de contar boas histórias). Por exemplo, conte sobre a origem da empresa, sobre ações sociais, bastidores, histórias inspiradoras. Pessoas se conectam com pessoas e o marketing de saúde precisa valorizar isso.
Saiba mais: 5 motivos para incluir vídeos no marketing digital da sua empresa
4. Crie uma régua de relacionamento humanizada
A régua de relacionamento é o conjunto de interações que a sua empresa realiza com o cliente ao longo do tempo. E ela pode (e deve) ser pensada com foco na humanização. Por exemplo:
- Um e-mail de boas-vindas que realmente apresenta a empresa com empatia;
- Lembretes de consultas com mensagens amigáveis;
- Conteúdos personalizados enviados conforme o perfil do paciente;
- Acompanhamentos pós-serviço que demonstrem cuidado real.
A automação pode, e deve, ser usada, mas com inteligência emocional. Personalização e tom de voz adequado fazem com que o paciente sinta que está sendo lembrado e não apenas mais um número na base de dados.
Aprofunde no assunto: Régua de relacionamento: como utilizar no marketing de empresas do setor de saúde?
5. Gere identificação com valores reais
Hoje em dia, as pessoas se conectam com marcas que acreditam nas mesmas coisas que elas. Por isso, mais do que falar sobre saúde, sua empresa também pode mostrar seus valores, causas e compromissos com a sociedade.
Tem alguma ação de impacto social? Apoia campanhas de conscientização como o Outubro Rosa ou o Janeiro Branco? Compartilhe isso. Mostre que, por trás do CNPJ, existe uma marca que cuida de verdade.
Humanização também é estratégia de marketing
É importante lembrar: humanizar o marketing não é apenas uma questão de “ser bonzinho”. É uma estratégia de posicionamento e diferenciação no mercado. Isso porque empresas que investem em conexão genuína com o público têm mais chances de se destacar, reter pacientes e fortalecer sua autoridade no setor.
A humanização no marketing cria pontes onde antes havia muros. Torna a jornada de cuidado mais acolhedora e gera experiências que ficam na memória (e no coração) dos pacientes.
Se a sua empresa quer transformar a forma de se comunicar, criar vínculos reais com o público e fortalecer sua presença no mercado da saúde, nós, da Wellmaker, podemos ajudar. Nossa equipe é especializada em estratégias de marketing voltadas para o setor da saúde, com foco em humanização, performance e identidade de marca. Fale conosco!
Acesse o blog Wellmaker e confira outros conteúdos estratégicos no marketing e comunicação em saúde.
