A busca por informações sobre saúde tem se tornado cada vez mais frequente na era digital. Com o avanço da tecnologia e o acesso facilitado à internet, as pessoas estão recorrendo a diversas fontes online para esclarecer dúvidas, conhecer mais sobre suas condições de saúde e até mesmo agendar consultas.
Mas, os altos índices de busca por informações online sobre saúde não são uma surpresa. De acordo com o Data Reportal, o Brasil registrou cerca de 221 milhões de telefones celulares ativos em 2023, o que representa 102,4% da população total. Consequentemente, se torna plausível pensar que grande parte das pessoas recorrem à internet para buscar conteúdos, seja sobre saúde ou outros temas.
Por isso, e cientes de quem nem tudo que está disponível na internet tem autoridade, hoje exploraremos as principais fontes de informações sobre saúde utilizadas e a importância de optar por conteúdos confiáveis. Continue a leitura e atualize-se.
Confira: O que seu público está pesquisando?
Números sobre saúde na internet
Em 2011, o estudo Bupa Health Pulse, realizado pela London School of Economics (LSE), mostrou que o Brasil era o sexto país que mais buscava informações sobre saúde na internet, com confirmação de (impressionantes) 87% dos entrevistados.
Já em 2016, o número saltou para 94%, de acordo com outra pesquisa, dessa vez realizada pela empresa Minha Vida, desenvolvedora de produtos digitais relacionados à Saúde. Similarmente a esse dado, em 2019, o portal Minuto Saudável realizou uma pesquisa indicando que 94,4% dos brasileiros buscam sobre saúde na internet.
Ainda em 2016, o trabalho, chamado de “Jornada Digital do Paciente”, também apresentou outros dados importantes sobre o assunto. Por exemplo, 78,3% dos entrevistados pesquisavam sobre suas condições de saúde antes e após a consulta com o médico.
Ainda, quando questionados sobre serviços de agendamento, a pesquisa já apontava que 28% das pessoas com planos de saúde e 15% das sem convênio agendavam consultas pelos sites.
No ano seguinte, o grupo Minha vida realizou uma nova pesquisa, chamada de “Saúde no Brasil 2017”, e o resultado apontou um domínio das mulheres: 95% do público feminino utiliza a internet para buscas sobre saúde.
Em 2022, de acordo com a Statista, a faixa etária de 25 a 34 anos liderava na busca por informações online sobre saúde, representando 60% da população nesse grupo etário. Em seguida, estava o grupo de 35 a 44 anos, seguido pelos jovens de 16 a 24 anos. Essa tendência destaca a importância de fornecer conteúdo de saúde confiável e acessível para atender às necessidades de diferentes grupos demográficos.
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Onde as pessoas estão buscando informações sobre saúde?
As fontes de informações sobre saúde na era digital são diversas e cada vez mais acessíveis. No entanto, é crucial buscar conteúdos de qualidade e verificar a confiabilidade das informações.
Além disso, é importante considerar a diferença geracional ao analisar como as pessoas estão buscando informações sobre saúde. Por exemplo, a Geração Z (nascidos de 1997 a 2010) tende a realizar mais buscas no TikTok e Youtube, quando comparados com Boomers (nascidos de 1946 a 1964), Geração X (de 1965 a 1980) e Millenials (de 1981 a 1996).
O Google é, sem dúvidas, uma das primeiras opções para quem busca informações sobre saúde. Com apenas alguns cliques, é possível encontrar uma vasta quantidade de artigos, estudos e notícias sobre diversos temas relacionados à saúde. No entanto, é essencial verificar a credibilidade das fontes e preferir sites de instituições renomadas ou de profissionais da área.
Redes sociais
Plataformas como Facebook, Instagram e especialmente o TikTok têm se tornado importantes canais de disseminação de informações sobre saúde. Muitos profissionais da área utilizam esses espaços para compartilhar dicas, esclarecer mitos e interagir com o público. Além disso, grupos e comunidades online permitem a troca de experiências entre pessoas com condições de saúde semelhantes.
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De acordo com CharityRx, uma pesquisa recente revelou que as redes sociais estão desempenhando um papel cada vez mais influente na disseminação de informações sobre saúde. Para que se tenha uma ideia, cerca de 34% dos americanos recorrem a influenciadores nas redes sociais para obter conselhos sobre ansiedade e perda de peso, e 33% buscam orientações sobre depressão.
No entanto, apesar da popularidade desses influenciadores, 89% dos americanos acreditam que eles podem contribuir para a disseminação de informações incorretas sobre saúde, e 76% verificam as informações antes de confiar nelas. Surpreendentemente, quase um em cada cinco americanos confia mais em influenciadores de saúde do que em profissionais médicos em sua comunidade.
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Aplicativos e sites especializados
Com a popularização dos smartphones, surgiram diversos aplicativos focados em saúde, oferecendo desde acompanhamento de sintomas até orientações para uma vida mais saudável. Enquanto alguns sites são ricos em informações validadas por especialistas, outros podem oferecer conteúdo arriscado para a saúde. Por isso, é crucial enfatizar a importância de acessar apenas fontes confiáveis.
Telemedicina e consulta online
A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção da telemedicina, permitindo que pacientes consultem médicos e obtenham orientações de saúde sem sair de casa. Essa modalidade oferece não apenas conveniência, mas também acesso a profissionais de diferentes regiões.
Fóruns e grupos de discussão
Sites como o Reddit e fóruns específicos de saúde proporcionam um espaço para discussão e troca de experiências entre usuários. Esses ambientes podem ser úteis para obter insights e conselhos de outras pessoas que enfrentam desafios de saúde semelhantes.
Por exemplo, apenas no Reddit, existem mais de 1000 comunidades dedicadas especificamente a informações sobre saúde e bem-estar. No entanto, dado que as discussões são abertas ao público, é essencial ter cautela. Afinal, é importante verificar as informações compartilhadas para garantir sua confiabilidade e precisão.
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Informações sobre saúde têm que ser confiável!
Se tem uma coisa que todos os estudos mostram é que a maior parte das pessoas não acredita em qualquer fonte de informação digital. Inclusive, os profissionais da área da saúde reforçam que o grande problema da internet são as informações falsas.
Por isso, quando um médico, uma clínica, um hospital ou uma consultoria de saúde se coloca no meio digital – por meio de um site oficial, blog e redes sociais – com conteúdo sobre doenças, dicas de bem-estar e qualidade de vida e outras orientações que possam ajudar os pacientes, a confiança é muito maior. E, como resultado, a marca ainda fica em evidência.
Lembre-se de que, apesar da vasta quantidade de dados disponíveis online, a consulta com um profissional de saúde qualificado é insubstituível para diagnósticos e tratamentos adequados.
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