A cor é uma linguagem poderosa. Afinal, ela desperta emoções, orienta percepções e influencia decisões de forma quase imediata. No campo da comunicação em saúde, compreender a estratégia das cores é essencial para transmitir informações de forma clara, empática e eficaz.
Mais do que um elemento estético, a cor é um instrumento de comunicação visual capaz de facilitar a compreensão de dados científicos, tornar conteúdos mais acessíveis e aumentar o engajamento do público.
O poder das cores na comunicação em saúde
As cores têm a capacidade de gerar respostas emocionais e cognitivas profundas. De acordo com um artigo publicado na Nature Communications, o mau uso das cores pode comprometer a clareza das informações e até distorcer a mensagem científica.
Isso mostra que, em materiais de saúde, cada escolha cromática deve ser feita com intencionalidade e cuidado.
No ambiente digital e nas campanhas de conscientização, as cores certas podem guiar o olhar do público para as informações mais importantes, facilitar a leitura e reforçar a mensagem principal.
Um gráfico com uma paleta harmoniosa e contrastante, por exemplo, é mais fácil de interpretar e pode impactar positivamente a compreensão de dados epidemiológicos ou resultados de pesquisa.
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Como elas influenciam o comportamento e a percepção
A psicologia das cores mostra que diferentes tonalidades despertam emoções específicas:
- o azul transmite calma, segurança e confiança, sendo amplamente utilizado em hospitais, clínicas e campanhas de prevenção;
- o verde está associado à natureza, saúde e bem-estar, remetendo à ideia de equilíbrio e vitalidade;
- o vermelho, por outro lado, desperta atenção e urgência, podendo ser útil em campanhas que exigem ação imediata, como doação de sangue ou alertas sobre emergências médicas.
Essas associações não são apenas estéticas, mas também estratégicas. Ao criar conteúdo sobre saúde mental, por exemplo, o uso de tons de azul e lilás pode contribuir para a sensação de acolhimento e tranquilidade. Já em campanhas sobre atividade física, cores quentes como o laranja e o vermelho podem transmitir energia e movimento.
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A estratégia das cores na prática
Aplicar uma boa estratégia das cores envolve planejar a paleta de forma coerente com o objetivo da mensagem.
Segundo um artigo publicado na Research and Practice in Thrombosis and Haemostasis, a escolha das paletas deve considerar não apenas a estética, mas também a legibilidade, o contraste e a acessibilidade.
Em figuras científicas, usar tons distintos e contrastantes ajuda a destacar variáveis e facilita a interpretação dos dados.
Portanto, ao escolher as cores para materiais de comunicação em saúde, algumas boas práticas incluem:
1. usar contraste adequado;
2. evitar combinações confusas;
3. utilizar cores com propósito;
4. considerar o público-alvo.
1. Usar contraste adequado
O contraste entre fundo e texto é essencial para garantir leitura fácil. Tons claros sobre fundos escuros ou o inverso podem aumentar a clareza visual.
2. Evitar combinações confusas
Cores muito semelhantes podem dificultar a distinção entre informações, especialmente para pessoas com daltonismo.
3. Utilizar cores com propósito
Cada cor deve ter uma função específica, seja destacar informações, criar hierarquia visual ou transmitir uma emoção.
4. Considerar o público-alvo
O significado das cores pode variar entre culturas e faixas etárias, por isso é importante adaptar a paleta de acordo com o perfil do público.
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Acessibilidade e inclusão na comunicação visual
Uma estratégia de cores eficaz também deve ser inclusiva. Afinal, pessoas com deficiência visual ou daltonismo precisam ser consideradas no processo de criação.
O uso de rótulos, padrões e diferentes níveis de luminosidade contribui para melhorar a acessibilidade das imagens científicas e dos materiais educativos. O ideal é combinar contrastes altos com tons perceptíveis para todos os públicos, sem depender exclusivamente da cor para diferenciar informações.
No ambiente online, a estratégia das cores pode determinar o sucesso de uma campanha. Assim, a escolha das cores pode variar de acordo com o tipo de mensagem e o comportamento desejado do público.
Usar cores de forma consciente e planejada pode tornar as informações mais claras, acessíveis e impactantes, além de fortalecer a confiança do público nas mensagens transmitidas.
Afinal, uma boa escolha de cores melhora a compreensão de dados científicos e garante que a mensagem chegue de forma efetiva a todos os públicos. Portanto, ao criar materiais de divulgação em saúde, lembre-se: a cor não é um detalhe, é uma estratégia.
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Colocar isso em prática, considerando também a identidade visual da empresa, exige conhecimento técnico, sensibilidade estética e compreensão profunda do comportamento humano.
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