O Brasil vive uma era hiperconectada. Em 2025, ele figura entre os cinco países com maior tempo de uso diário nas redes sociais em todo o mundo. Também está entre os primeiros no uso diversificado de plataformas, com quase oito redes diferentes acessadas por pessoa a cada mês.
Isso significa que profissionais e organizações da área da saúde encontram uma oportunidade estratégica para estabelecer diálogos seguros, empáticos e, principalmente, eficazes com diferentes públicos. Mas, para comunicar bem, é essencial entender o território digital.
Neste artigo, você vai descobrir quais são as redes sociais mais usadas em 2025 no Brasil e como adaptar a comunicação em saúde a cada uma delas de forma personalizada, respeitando seus formatos, linguagens e características únicas.
Redes sociais em 2025: onde está o público?
De acordo com o Special Report Digital 2025, da We Are Social, as plataformas mais populares no país são:
- WhatsApp: 169 milhões de usuários;
- YouTube: 144 milhões;
- Instagram: 134,6 milhões;
- Facebook: 111,3 milhões;
- TikTok: 98,5 milhões;
- LinkedIn: 75 milhões;
- Kwai: 60 milhões;
- Facebook Messenger: 56,9 milhões;
- Pinterest: 37,1 milhões;
- X (antigo Twitter): 22,1 milhões.
Cada uma delas oferece diferentes formas de engajamento e amplia as possibilidades, mas também exige a construção de abordagens específicas na hora de planejar conteúdos de saúde, além de personalização da comunicação.
Afinal, não adianta replicar o mesmo post em todas as redes, é preciso adaptar a linguagem, o formato e até o tom da mensagem para garantir relevância e segurança na informação.
Como comunicar saúde em cada rede social de forma personalizada?
Cada rede social possui uma dinâmica própria, que influencia não apenas o tipo de conteúdo que funciona melhor, mas também a percepção que o público tem da mensagem recebida.
Na área da saúde, isso é especialmente relevante, já que estamos lidando com informações sensíveis, que impactam a vida das pessoas.
WhatsApp: saúde na conversa do dia a dia
Com cerca de 169 milhões de usuários brasileiros, o WhatsApp é o canal mais presente nos smartphones. Por sua natureza conversacional, é ideal para informações individualizadas, orientações rápidas, lembretes de consultas ou envio de conteúdos educativos em grupos específicos.
É também uma excelente plataforma para atendimento humanizado, mas exige cuidados com privacidade, uso de listas segmentadas e, sempre que possível, automações seguras que não comprometam a ética médica ou a confidencialidade.
YouTube: aprofundamento e autoridade em vídeo
O YouTube soma 144 milhões de usuários no país e é amplamente usado para consumo intencional de conteúdo, ou seja, as pessoas acessam já sabendo o que querem assistir.
Isso abre espaço para:
- vídeos educativos;
- entrevistas com especialistas;
- campanhas de prevenção;
- podcasts (com a versão em vídeo disponível no Youtube);
- explicações sobre doenças ou tratamentos;
- transmissões ao vivo com participação do público.
Como os vídeos no YouTube tendem a ser mais longos, é possível abordar temas com mais profundidade, fortalecendo a autoridade da instituição ou do profissional de saúde.
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Instagram: visual, dinâmico e emocional
Com 134,6 milhões de usuários brasileiros, o Instagram continua sendo uma rede de alto engajamento. Afinal, ele permite uma comunicação altamente visual e emocional, ideal para:
- campanhas de conscientização;
- bastidores de atendimentos humanizados;
- depoimentos de pacientes (com autorização);
- carrosséis informativos;
- reels curtos com dicas de saúde.
Mas, para aproveitar o potencial da plataforma, é essencial investir em design acessível, legendas nos vídeos e linguagem clara, respeitando as diretrizes de cada especialidade da saúde.
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Facebook: alcance ampliado e comunidades engajadas
O Facebook, com seus 111,3 milhões de usuários, ainda é relevante, principalmente entre o público mais maduro. É um excelente espaço para criar comunidades, como grupos de apoio a pacientes, fóruns de dúvidas sobre tratamentos e páginas institucionais.
Além disso, a plataforma oferece um bom desempenho em posts mais explicativos e lives, sendo um canal que equilibra bem o lado institucional e o relacional da comunicação em saúde.
TikTok e Kwai: linguagem jovem e conteúdo leve
O TikTok (98,5 milhões de usuários) e o Kwai (60 milhões) seguem crescendo no Brasil, principalmente entre as gerações mais jovens. Nessas plataformas, a criatividade é a chave. É possível comunicar saúde por meio de vídeos curtos e educativos, com linguagem acessível e visualmente atraente.
Profissionais que quebram mitos, mostram rotinas saudáveis ou explicam procedimentos de forma leve, por exemplo, tendem a ganhar relevância. É fundamental, no entanto, manter o compromisso com a veracidade científica, mesmo em formatos mais descontraídos.
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LinkedIn: autoridade e saúde corporativa
Com 75 milhões de usuários, o LinkedIn é o espaço ideal para conteúdos voltados à saúde do trabalhador, inovação no setor, políticas públicas e artigos com embasamento técnico.
A rede é frequentada por profissionais de diversas áreas, o que permite uma abordagem mais estratégica e institucional. Ou seja, é um bom canal para posicionar clínicas, hospitais, operadoras e profissionais como referência em suas áreas de atuação.
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Messenger e Telegram: suporte e mensagens diretas
Ambos são usados como ferramentas de suporte e comunicação direta. O Messenger tem cerca de 56,9 milhões de usuários e o Telegram 21,9 milhões (ocupando a 11ª posição entre as redes sociais mais usadas no Brasil).
São canais úteis para o envio de informações rápidas, notificações e acompanhamento individual, desde que utilizados com cautela, sempre respeitando a privacidade e a legislação vigente, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
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Redes sociais como aliadas da saúde
Em um país onde mais de 41% das pessoas seguem influenciadores e mais de 52% consomem notícias pelas redes sociais, a comunicação em saúde precisa estar onde o público está e falar com ele da forma certa.
Adaptar a linguagem, portanto, é mais do que uma questão de estratégia, é uma questão de responsabilidade ética.
Afinal, um vídeo divertido no TikTok pode alertar para o uso correto de preservativos. Enquanto um artigo técnico no LinkedIn pode influenciar políticas de saúde mental corporativa. Ambos são válidos, desde que estejam contextualizados.
As redes sociais em 2025 não são apenas canais de entretenimento. Elas são ferramentas de conscientização, educação, acolhimento e transformação social.
Ao personalizar o conteúdo para cada plataforma, profissionais e instituições de saúde conseguem ir além da informação: criam conexão, promovem bem-estar e fortalecem vínculos de confiança com a sociedade.
Contar com uma agência especializada é o caminho para entregas mais estratégicas, consistentes e alinhadas às exigências do seu público. Para transformar sua comunicação em saúde com excelência, fale conosco. Conte com a Wellmaker.
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